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BLOG ONDE SE PODE E DEVE FALAR DE TUDO (SOBRETUDO O INTERESSANTE)
Estava eu,ainda, a espreguiçar-me depois de abruptamente ter sido acordado pela azáfama e barulho dos transeuntes a caminho da feira quinzenal e eis que aqui da minha esquina apercebo-me de um burburinho e uma agitação fora do normal lá para o lado norte do jardim municipal.
Estiquei-me, coloquei-me mesmo em bicos de pés, espreitei, mas não conseguia ver nada do que se estava a passar.
Perguntei às minhas irmãs esquinas se porventura avistavam algo, mas também elas não conseguiam ver o que se estava a passar. Uma delas ainda me disse “eu vejo uns vultos mas mais do que isso não consigo porque de um lado está a cabine telefónica, do outro o quiosque e á minha frente tenho uma série de carros mal estacionados”.
Bem, fiquei apreensivo e á espera que alguma alma caridosa me viesse dar notícias.
No meio de toda esta espera e angústia, estiquei-me mais um bocadinho e nesse preciso momento levo com a luz de um flash nos olhos que me ia deixando ás escuras. No entanto, no meio das quase trevas de repente fez-se luz e pensei: Deve ser a inauguração da MOSTRA CASTRO DAIRE, pois embora sabendo que tal só acontecerá na próxima 4ª feira, pensei que a tivessem antecipado para hoje por ser dia de feira. E não teria sido mal pensado, senão anotem: dia de feira sinónimo de muita gente, muita gente têm muitas mãos, muitas mãos batem muitas palmas, logo, a ideia seria genial. Mas por isso mesmo é que eu pensei logo, não pode ser, não é hoje a inauguração.
E pronto, lá continuei naquela arreliadora dor de não saber o que se estava a passar no meu amigo e vizinho jardim.
Esperei mais um pouco e eis que começam a aparecer as primeiras novidades. “Estão a desmontar a “barraca do jardim” e os proprietários muito zangados a tirar fotografias. Comentavam alguns em surdina.Foi aí que compreendi de onde veio o flash que quase me cegara e a que se devia toda aquela agitação.
Comecei então a comentar com as minhas irmãs esquinas. A conversa foi mais ao menos esta:
Finalmente alguém com coragem política para “meter” as coisas na ordem, dizia eu.
Não, dizia uma das minhas irmãs aquilo foi devido á pressão que já se começava a fazer sentir por parte dos cafés da redondeza.
Qual quê, dizia a outra, desmontaram a “barraca” devido á Mostra Castro Daire.
Vocês não sabem o que dizem, retorquiu a 4º esquina, tiraram a “barraca”, depois da denúncia do nosso blog.
Resumindo digo eu que falo com procuração passadas pelas esquinas todas não interessa o motivo interessa é o acto em si! E esse foi de longe o mais correcto e adequado!
Quero ainda realçar o facto de ter visto a “barraca” a seguir viagem amontoada em cima de um camião, chorando e dizendo baixinho “porque será que me aconteceu isto só a mim cadé as outras”!
Eu cá continuo na minha esquina atento ao que se passa nesta nobre “Princesa da Serra” e fazendo um pedido a todos os meus leitores. Vão á minha página de perfil e consultem a minha frase favorita.
Zé da Esquina
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