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BLOG ONDE SE PODE E DEVE FALAR DE TUDO (SOBRETUDO O INTERESSANTE)
Quando falta pouco mais de um ano para as eleições autárquicas, junto das minhas esquinas, ultimamente as conversas visam os possíveis candidatos a sufrágio.
Pelo P.S. parece ponto assente, que o actual presidente quer ser de novo candidato. Deixarão os socialistas que uma pessoa com provas dadas de não ser capaz de governar através de um rumo correcto e uma orientação capaz de desenvolver o Concelho seja de novo candidato? Se assim acontecer as contas serão fáceis de fazer, ou seja: 4+4 = 8 anos. Oito anos de marasmo, de estagnação, de uma mão cheia de nada, de desorientação e desorganização politica, do não saber quem manda, do não assumir responsabilidades, do salve-se quem puder, do Concelho onde o mais “metediço” e “oportunista” se tem safado e continuará a safar, do Concelho onde vereadores eleitos fogem após tomar posse sendo o seu lugar ocupado por quem não foi eleito pelo povo, do Concelho onde os Vereadores não se falam, do Concelho esfrangalhado politicamente onde impera a “lei da rolha”.
Pela parte do P.S.D. vários nomes têm saltado para a opinião pública. Uns, estou em crer, que apenas e só para servirem de sondagem e serem “queimados”, afastando-os assim de uma possível corrida eleitoral. Outros, mais consistentes e, na minha opinião de mero, mas atento, observador capazes de levar Castro Daire a bom rumo, e acima de tudo, e isso é que é importante, voltar a colocar o Concelho no lugar de onde o mesmo saiu, por vontade politica de querer mais e melhor, mas que apenas serviu para um grande numero de pessoas hoje em dia dizer que votaram na mudança mas sentem-se arrependidos e traídos pelas pessoas em quem confiaram.
Quanto ao C.D.S./P.P. ainda tudo em silêncio, quanto a candidatos, mas com a renovada Comissão Politica, muita coisa pode acontecer e até, quem sabe, uma agradável surpresa. Provavelmente um partido a ter em conta e a merecer, também, uma oportunidade, que nunca teve, dos eleitores Castrenses.
Estou em querer, mesmo sabendo-se que os Comunistas irão apresentar, como de costume, uma lista concorrente, não será a mesma, como em anos anteriores, candidata a vencer, sendo no entanto, sempre louvável a sua participação, pois é assim que se quer num sistema democrático.
Espero sinceramente, para dar mais força á democracia que apareçam listas independentes, desde que não aconteça como nas últimas eleições, pois tais só serviram para alguns concorrentes se auto promover, como aliás está bem evidente nas últimas notícias surgidas.
Daqui até Outubro de 2013, muita coisa ainda poderá e irá com certeza acontecer. Entretanto, aquilo que mais se houve é a frase “na primeira cai qualquer um, na segunda cai quem quer” ou então “só me enganaram uma vez, não me enganam mais”.
Partindo do princípio que o actual presidente será candidato a mais 4 anos, pergunta-se: terá ele “estofo” para vencer as eleições sem o actual segundo da sua lista? Muita gente duvida, pois o agora segundo contribuiu, e muito, para que o primeiro vencesse as eleições.
Sem o actual segundo, quem irá ocupar o seu lugar nas listas socialistas?
Comenta-se que será aquele que foi cabeça de lista pelo MIC. A ser assim, é caso para dizer: livrai-nos desta tormenta porque o Concelho não merece tal coisa.
Não sei. Vamos aguardar e na hora certa decidir em quem votar. Apenas uma frase deve ficar para reflexão: Os políticos são eleitos para defender o Concelho e servi-lo!
Mas desta frase há muito que os políticos têm feito “tábua rasa”, basta ver os concursos “à medida”, “as promoções convenientes”, “as obras desnecessárias”, “os empregos arranjados”, etc.
Infelizmente dá-se mais importância a medidas eleitoralistas e populares, como por exemplo, transporte de pessoas para o centro de saúde em carros do Município, desaterros particulares, obras para igrejas e capelas, calçadas perto de casas dos funcionários “excelentes”, mostras no jardim, excursões para idosos, comes e bebes no Parque Urbano, etc., etc.
O povo, essa multidão anónima, mas atenta e sempre pronta a julgar, há muito que deixou de acreditar em falsos profetas cantadores de missa, sabendo que “ o santo não é aquele que vai todos os domingos á missa, mas sim aquele que pratica a doutrina da igreja sem necessitar de dar nas vistas.
Zé da Esquina
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