Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

4 ESQUINAS

BLOG ONDE SE PODE E DEVE FALAR DE TUDO (SOBRETUDO O INTERESSANTE)



Segunda-feira, 31.05.10

UMA PROMESSA FOI CUMPRIDA !!!

Cumpriu-se ontem, no Auditório do Centro Municipal de Cultura, uma das promessas eleitorais da última campanha Socialista.

Foi uma cerimónia onde o Senhor Presidente da Câmara Municipal entregou aos casais contemplados e seus respectivos filhos, as mantinhas respeitantes ao Incentivo à Natalidade/Adopção, mais conhecido por “Enxoval do Bebé”, pois o valor de 500 € por cada criança nascida, já havia sido depositado na respectiva conta bancária.

Como mencionei, esta foi uma das muitas promessas eleitorais feitas durante a última campanha eleitoral dos candidatos Socialistas ao Município Castrense.

Convém salientar que muitas outras haverá para cumprir, as quais o “povo” que nelas acreditou não irá concerteza esquecer.

Eu daqui da minha esquina, continuarei atento e sempre pronto a elogiar, como é o caso da concretização desta promessa e assim observadamente ficarei até que todas as outras se tornem num futuro próximo uma realidade.

 

Zé da Esquina

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Zé da Esquina às 23:57


6 comentários

De Firmino a 01.06.2010 às 14:00


Elogie quanto puder mas não se esqueça da ilegalidade deste enxoval. Oxalá ninguém tenha que o devolver.

De Visigodo a 03.06.2010 às 15:13

Este comentário do Firmino é tão palerma como é o comentário do PJ!
Porque não nos deixamos de merdas partidárias e vamos ao que realmente interessa? Na verdade o post ora apresentado não nos deixa margem de manobra mas, uma vez que temos de fugir ao assunto versado, vamos por algum lado com sumo.

Por exemplo:
Se dissermos que esta espécie de subsídio eleitoralista faz de alguma forma lembrar aquele que se dá a todos os vadios e drogados no nosso país (caso único no mundo) e que isto custa aos bolsos dos que trabalham muitos milhões de euros...

Só por exemplo, vamos pegar nisto?

Esperemos

De Avé CDR a 04.06.2010 às 12:59

Não percebo porquê compara o Enxoval do Bébé ao Rendimento Minimo (RMG) ou ao Rendimento Social de Inserção (RSI).

E quanto a estes ultimos, desculpem mas:
1) Até podemos discordar da existência deste tipo de apoio não retributivo, dado pelo Estado, à custa do nosso dinheiro. Daquele dinheiro que, inelutável e periodicamente, nos levam da carteira em taxas, impostos e contribuições obrigatórias (principalmente quando não conseguimos fugir às nossas obrigações impostas pelo Estado e que nunca pretendemos, mas passivamente aceitamos).

2) Até podemos achar que esse tipo de apoio serve para cobrir as necessidades de calões, mandriões e vadios, que apoiados por técnicos de acção social (ocupando hoje o lugar das senhoras da caridade do Estado) e por não gostarem de trabalhar, vivem, quais sanguessugas a custa dos outros.

3) Até podemos considerar que deveríamos (se não acabar com tal apoio), pelo menos, apertar as condições da sua atribuição e instituir uma verdadeira política de fiscalização do mesmo.

4) Mas o que não podemos, nem devemos é ser intelectualmente desonestos no conteúdo das nossas críticas.
O RMG ou RSI Portugues não é um caso único no mundo.
Qualquer atlas, coloca países como Suécia, Reino Unido, Finlândia, Noruega, Holanda, Irlanda, Bulgária, Chipre, Roménia, Eslováquia, Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Malta, Letónia, República Checa, Estónia, Lituânia, Polónia, Eslovénia, Espanha, Luxemburgo e Dinamarca no mesmo mundo (e continente) que Portugal.

Estarão todos estes paises errados?
para mais vide em http://ave-cdr.blogs.sapo.pt

De Probabilidade a 04.06.2010 às 18:26

É bem provável que sim. A ver pela quantidade dos países enumerados, que apresentam problemas de déficit e endividamento, com exemplos de falência, como é o caso da Finlândia, há uma grande probabilidade deste tipos de subsídios(dependência) que fomentam a preguiça e a parasitagem de uma grande parte da população, é bem provável que esta situação esteja, efectivamente a pressionar (fomentar) o endividamento pela parte da despesa e reduzir a capacidade de criar riqueza pela parte da produtividade. Sendo assim, acabe-se com esta Guterrada. Mais, não é pelo facto de serem muitos que temos que considerar que têm razão. Razão tinha Galileu, e era o único a defender a sua razão e foi condenado à morte pela maioria que considerou uma autêntica blasfémia a teoria que hoje todos conhecemos.

De Avé CDR a 04.06.2010 às 20:01

Volto ao tema apenas porque não é só intelectualmente desonesto afirmar que o RMG de Portugal é caso único.
Também é intelectualmente desonesto afirmar que a Finlândia se encontra na falência (está isso sim em recessão). A falência afecta outra Landia (a Islândia).
É igualmente desonesto (intelectualmente falando) não perceber ou ignorar que dos países da União Europeia o único que esteve a pontos de efectivamente falir (exigindo a intervenção do FMI) – a Grécia - é um dos três países da UE que não dispõe de politica de rendimento mínimo. UPS, será que a crise afinal não está ligada à preguiça e parasitagem que advém dos rendimentos mínimos?
Continua a ser desonesto (intelectualmente) ligar o rendimento mínimo ao Eng. Guterres (bem sabemos que foi ele quem o implementou em Portugal) mas o diploma europeu que lhe deu base foi aprovado em 24 de Junho de 1992. Quem era presidente do conselho europeu? Aníbal Cavaco Silva. Quem assina a resolução? José da Silva Peneda - Ministro do Emprego e da Segurança Social do XII Governo Constitucional. UPS.
Por outro lado, veja-se lá o exemplo das enormes discussões em Itália e Bulgária (outros dois países sem RMG) para vir a implementá-lo.
E já que vamos nisto, veja-se o facto de o partido mais crítico do RMG não acabou com ele, limitou-se a mudar-lhe o nome pela publicação da Lei n.º 13/2003. Primeiro-ministro: José Manuel Durão Barroso. Ministro com a pasta da segurança social: Álvaro Barreto. Partido de que falo: CDS-PP
Concordo que não é pelo facto de muitos adoptarem uma medida que a faz correcta. Mas não é ignorando, omitindo ou mesmo alterando a verdade, que se ganha dimensão/razão nos argumentos.
Sejamos honestos e fuja-se do exemplo da Alemanha de 1920-1930, para que não tenhamos nenhum dissabor.

Alias o RMG / RSI precisa efectivamente de ser alterado, de modo a que o tipo de críticas que surgem não nos façam perder de vista o essencial daquela medida: o apoio a quem é mais carenciado e sozinho não consegue sequer viver com um pouco mais de dignidade.

Querem lá ver que nos andam a vender gato por lebre? E a afinal este apoio dado pelo Estado até nem será (no plano dos princípios) uma má ideia?
Estou convencido que o que se passa com o RMG / RSI apenas mais uma das facetas do nosso pequeno pais: o que é bom, a chico-espertice corrompe!!!

De Visigodo a 04.06.2010 às 21:51

Caro AVÉ:

Não quero e não vou tratar exaustivamente a sua atempada achega. Mas mão posso deixar de dar dois pequenos esclarecimentos.
1 − Quando me diz “Não percebo porquê compara o Enxoval do Bébé ao Rendimento Minimo…”, se reparar bem eu não estou a compará-los com um sentido depreciativo mas tão somente como medidas populistas que ficam bem sem resolver nada. E o pior é que depois estas medidas (como também me parece concordar) são tão adulteradas e tão mal aplicadas que em certos casos, DEMASIADOS ATÉ, passam a ser um encargo muito pesado e inútil para o erário público.
2 − Mais à frente refere: “Mas o que não podemos, nem devemos é ser intelectualmente desonestos no conteúdo das nossas críticas. O RMG ou RSI Portugues não é um caso único no mundo”. No meu caso, posso garantir-lhe, não houve qualquer desonestidade. Nem intlectual, nem de qualquer outra natureza. Houve sim um pouco de ingenuidade intlectual ao tentar dizer com poucas palavras e passar a ideia de que subsidiar vadios e drogados é um caso único no mundo. Será que nos países daquele compêndio geográfico que publicou também é isso que se passa? Ou haverá um pouco de honestidade e trabalho para uma atribuição necessária e equilibrada dos tais subsídios? Quando leio o seu parágrafo “Alias o RMG / RSI precisa efectivamente de ser alterado, de modo a que o tipo de críticas que surgem não nos façam perder de vista o essencial daquela medida: o apoio a quem é mais carenciado e sozinho não consegue sequer viver com um pouco mais de dignidade” que vem no comentário seguinte, atrevo-me a pensar que, dentro de certa medida, estamos de acordo.

Penso que o assunto este, realmente em boa discussão. Não vamos atribuir autorias a quem tomou ou alterou as medidas em causa. Vamos, isso sim, pensar na possibilidade de emendar os erros – pelo menos alguns − de que estas coisas sofrem.

Sempre disponível.

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Maio 2010

D S T Q Q S S
1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031

Posts mais comentados