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BLOG ONDE SE PODE E DEVE FALAR DE TUDO (SOBRETUDO O INTERESSANTE)
Reuniu na passada 6ª feira a Assembleia Municipal do Município de Castro Daire.
Antes da entrada no período da ordem do dia, passou-se o tempo e discutir a falta de informação informática deixada, ou neste caso, não deixada pelo anterior executivo.
Foi, na minha opinião, um “lavar de roupa suja” desnecessário, pois tal situação tem praticamente 4 meses e não haveria necessidade de perder tempo a discutir coisas mesquinhas e irrisórias, nem tão pouco, necessidade de evocar artigos e leis em defesa da honra e do bom nome, quando todos nós sabemos que em política são coisas de menor importância.
Perante isto logo o actual Presidente ameaçou que não mais permitirá, salvo raras excepções previstas na lei, que vereadores sem pelouro se pronunciem na Assembleia Municipal e voltando a ameaçar com uma auditoria às contas da anterior gerência. Esta frase, foi dita pelo Senhor Presidente no dia da sua tomada de posse! Será que volvidos 4 meses ainda não teve tempo para lhe dar seguimento? Se necessário for, sugestiono que nomeie mais um assessor para o G.A.P., com prioridade e exclusividade para tratar de tal assunto.
Tudo isto uma autentica feira de vaidades e birrices, perante um “atarantado” presidente da Assembleia Municipal sem saber muito bem como lidar com a situação, começando por dizer que a ex-presidente não poderia falar mas consentindo de seguida e satisfazendo os seus desejos.
Na sua alusão aos acontecimentos lá tentou a Senhora justificar da melhor maneira que pode e sabe, como se o injustificável tivesse justificação.
Passando-se á ordem de trabalhos assistiu-se a mais um fenómeno político cá do burgo.
O tão anunciado, durante a campanha eleitoral,”enxoval do bebé” que recorde-se o P.S. prometia dar 500 € por cada bebé nascido no Concelho, deu “água pelas barbas” aos deputados.
O diploma havia sido aprovado por unanimidade em reunião de Câmara. Todo o seu teor esteve em consulta durante 30 dias. No entanto, foi apresentado em Assembleia Municipal e chumbado por maioria. Admire-se, quando alguns membros da Assembleia diziam desconhecer o teor do referido diploma.
Depois de muita discussão, avanços e recuos e acima de tudo muitos amuos, o diploma foi alterado e posteriormente aprovado por maioria. Pelo meio, estrategicamente, ou não, alguns deputados da bancada P.S. e P.S.D., abandonaram a Assembleia e não estiveram presentes na hora da votação.
Por aquilo que tenho escutado aqui, junto á minha esquina, leva-me a questionar o seguinte:
· Não esteve o diploma 30 dias em consulta?
· Qual a razão pela qual o referido diploma não foi durante esse tempo consultados pelos deputados?
· Haverá falta de respeito, por parte dos deputados, por quem neles votou, sabendo-se, perante este facto, que os mesmos não fazem trabalho de casa?
Estas questões poderão ser pertinentes e susceptíveis de discussão.
No entanto duas situações são reais e não admitem discussão:
1. Os deputados afectos ao P.S.D., reuniram para escolher e decidir a orientação do seu voto, não interessando, para o caso, se foi numa cave, numa garagem ou mesmo numa adega. Reuniram e isso é que conta!
2. Os deputados P.S. não seguiram a ideia do “chefe”, ou porque não foram por ele consultados, ou porque alguns já estão a ficar fartos de terem servido apenas para fins eleitorais, vendo que agora as “benesses” estão a fugir para os opositores laranja.
Eu bem me queria parecer que com a mistura de cheiros e sabores de rosas, laranjas e afins, que compõem o executivo camarário, mais cedo ou mais tarde o odor iria ser desagradável.
Daqui da minha esquina, qual posto de vigia, continuo de nariz em riste esperando que o cheiro passe e o Concelho avance!
Zé da Esquina
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