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4 ESQUINAS

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Segunda-feira, 31.05.10

UMA PROMESSA FOI CUMPRIDA !!!

Cumpriu-se ontem, no Auditório do Centro Municipal de Cultura, uma das promessas eleitorais da última campanha Socialista.

Foi uma cerimónia onde o Senhor Presidente da Câmara Municipal entregou aos casais contemplados e seus respectivos filhos, as mantinhas respeitantes ao Incentivo à Natalidade/Adopção, mais conhecido por “Enxoval do Bebé”, pois o valor de 500 € por cada criança nascida, já havia sido depositado na respectiva conta bancária.

Como mencionei, esta foi uma das muitas promessas eleitorais feitas durante a última campanha eleitoral dos candidatos Socialistas ao Município Castrense.

Convém salientar que muitas outras haverá para cumprir, as quais o “povo” que nelas acreditou não irá concerteza esquecer.

Eu daqui da minha esquina, continuarei atento e sempre pronto a elogiar, como é o caso da concretização desta promessa e assim observadamente ficarei até que todas as outras se tornem num futuro próximo uma realidade.

 

Zé da Esquina

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por Zé da Esquina às 23:57


42 comentários

De veradeiro a 11.06.2010 às 23:50

ja viram o jornal de castro daire... o novo presidente da comissão politica de castro daire? teham dó por favor... o psd anda mm mal....vai perder tanto... será q n teriam mais ninguém para estar nesse lugar?

De Atirador a 13.06.2010 às 01:50

Olha um excluído do PSD com dor de cotovelo. Tem paciência. Já la estiveste. Agora é a vez do José Carlos que é bom homem e até percebe do ofício. Boa sorte. Precisa-se de oposição com sentido de responsabilidade e não de trauliteiros bacocos.

De Corrector a 11.06.2010 às 17:13

Será que não existe ninguém na câmara com inteligência suficiente para reparar que os cartazes mandados colocar pela autarquia referentes ás festas da vila têm um grave erro.
Nos mesmos diz que as festas co Concelho são no dia 26,27,28 e 2.Com tanta gente sem fazer nada e a ganhar bom dinheiro não haverá ninguém que leia as coisas antes de as colocar em publico.

De Anónimo a 11.06.2010 às 20:13

1º - Os ditos cartazes não são referentes ás festas do concelho, são referentes à agenda municipal.
2º - Penso que qualquer um já cometeu erros bem piores que este, é facil de se entender que apenas falta o algarismo "9". Devia estar 29 e está 2.

Portanto, para quem se intitula de Corrector, parece-me a mim que também precisa de ser corrigido. Não cuspam para o ar porque correm o risco de se sairem mal.

De Isaias a 10.06.2010 às 22:23

Será verdade que já não se vão construir os centros escolares?

De Avé CDR a 10.06.2010 às 12:00

No dia de Camões e Portugal, deveriamos esquecer por um pouco a mesquinhez da nossa politiquice e deveriamos dar nota da nossa admiraçao pelo nosso País e pelas nossas gentes.
em jeito disso dou conta na minha homenagem ao Retornado em http://ave-cdr.blogs.sapo.pt

De Perguntão a 09.06.2010 às 18:00

E o Encerramento das escolas do primeiro Ciclo?
O executivo tem poder para isso?

De Levantapoeira a 09.06.2010 às 20:00

Para fechar?! Pelo que sei tem sido uma luta terrível...Parece que o nosso executivo não quer encerrar as escolas.

De Ilídio a 09.06.2010 às 22:21

Agora que puxem pelos " galões e atoardas" de campanha e no bom relacionamento com a adm. central resolvam a coisa.

De Perguntão a 10.06.2010 às 21:58

De Parguntão (primeiro) para Perguntão (plagiador)

Aconselho-te a arranjar o teu próprio 'nick name'.

Estás a fazer uma assinatura falsa.

De Olha Aí Oh! a 11.06.2010 às 22:10

Esta medida (ou manobra, como se lhe queira chamar) já está tomada há, pelo menos, três anos. Refiro-me evidentemente ao encerramento de algumas escolas do 1º ciclo, de acordo com a frequência escolar. Porquê a admiração agora?
Quanro ao "poder para isso" não está nas mãos do executivo (suponho que se refere à câmara) mas sim nas ditas do governo.
Penso que esclareci.

De Anónimo a 07.06.2010 às 23:34

Será desta forma que se conseguirá fixar as pessoas no concelho? Por um lado a Câmara dá 500 euros por cada nascimento, por outro cobra 2000 euros (4 vezes mais do que antes era cobrado) para um casal em ínicio de vida poder construir uma simples casa. É só fachada... Pela frente dão tudo, por trás tiram esse tudo e mais alguma coisa. Demagogia.

De sem saber a 08.06.2010 às 18:24

Ora, aqui está um comentário pertinente.
Sinceramente, confesso nao saber se corresponde á verdade o valor de 2.000 € indicados, mas efectivamente lendo as novas taxas não deve andar muito longe, sendo sempre superior ao do Enxoval do Bébé.

Por um lado, evidencia-se (como fez o(a) Zé que o Executivo Municipal cumpriu uma promessa eleitoral.

Por outro verifica-se que a promessa de baixar as taxas ficou / foi esquecida.

Até parece que o executivo aprendeu com o actual primeiro-ministro (PS) mas tambem com os anteriores governos (PSD).

Fico sem saber

De Aníbal a 09.06.2010 às 22:01


Aprender com governos do PSD? Onde vão eles! Mas socialista me confesso, tenho já saudades deles.

De Anónimo a 06.06.2010 às 22:03

Ouvi dizer que a nossa bela Câmara Municipal atribuiu um subsidio de 5000€ à Banda de Mões para comprar os instrumentos para o sr. vareador de mões e o presidente da junta de mões entrarem para a banda. Será verdade?

De Levantapoeira a 06.06.2010 às 22:41

Não. É mentira! A câmara municipal atribuiu um subsidio de 10 000€ a todas as bandas do Concelho! E quanto a mim bem!

De Incrédulo a 07.06.2010 às 22:54

Cada vez estou mais incrédulo. 10.000,00€!
O eleitoralismo está a ficar, cada vez mais esbanjador. Com que então, o concelho tem várias bandas? Que extraordinário. E o Município dá-se ao luxo de atribuir, sem mais, um subsídio deste valor? Conheço duas: a de Castro Daire e a de Mões. Há mais alguma? Desconhecia que somos um concelho dado à música. Pensei que teriamos outras raizes, outras tradições, outras actividades mais úteis e intrínsecas aos nossos usos e costumes. Pensava eu, que o concelho teria outras necessidades mais prementes. Há que sustentar várias bandas; vários clubes de futebol; vários torneios de cartas. Tudo actividades que engrandecem e projectam o concelho?! e as urnas de quatro em quatro anos.

De Espectador a 08.06.2010 às 19:53

Deves ser fraco castrense para nem sequer saber que no concelho existem três Bandas Filarmónicas.
Mas devias saber que estes subsídios sempre foram dados ás ditas, só que anteriormente umas recebiam 8 e outra recebia 80. Já nessa altura havia "outras necessidades mais prementes". Onde andavas tu incrédulo? A dar palmadinhas nas costas ao executivo, como se calhar fazes hoje ao actual.

De Incrédulo a 08.06.2010 às 23:17

Fantástico!
Desculpe se a minha ignorância o incomodou, mas fico tremendamente (in)feliz por saber que o Sr.(a) acha justo que que se atribua o dito subsídio, mesmo havendo "outras necessidades mais prementes". Sugiro que pergunte aos castrenses que têm essas necessidades mais prementes, mas que o Sr.(a), pelo comentário, já as deve ter satisfeitas, se será justo gastar 10,000.00 com uma actividade, completamente inutil, tanto, económica como social, havendo essas "necessidades mais prementes".
Há! desculpe, também por não saber que há três filarmónicas no concelho, mas saber que há necessidaes mais prementes do que atribuir 10,000.00 às ditas bandas filermónicas. Decerto estas bandas devem ter muitos executantes, multiplicados pelos familiares darão muitos votos de quatro em quatro anos. Está justificada a necessidade deste subsídio. Brilhante estratégia de eleitoralismo, esta, a do subsídio pela troca de votos. Viva a continuidade da estratégia político da perpetuação do poder! Qual é a meta? O anterior poder tem o record de 36 anos! Não é fácil.

De António a 09.06.2010 às 13:51


As 3 Bandas do Concelho realizam, em minha opinião, um trabalho com mérito na Terra. Não são iguais, não realizam as mesmas actividades. Com os anteriores era atribuído apoio de acordo com a actividade realizada. E muito bem. Deve ser tratado igual o que é igual e tratado diferente o que é diferente! A Feira Medieval de Mões e o Setembro cultural em C. Daire têm o mesmo impacto/benefício/investimento que a arruada do Stº António em Reriz? Parece-me que não. Mas não sei a que diz respeito esse tal subsídio de 10000€.

De chico a 06.06.2010 às 23:09

O Vereador já entrou para a banda há muitos anos e o presidente entrou no fim do ano de 2009.
Loll .. Lool ...

De PJ a 05.06.2010 às 00:13

Não há duvida que o problema de Portugal não é só o RMG, o RSI ou o enxoval do bebé. Tomara que fosse. Em Inglaterra o David Cameron acaba de nomear um ministro para acabar com enxoval lá do sítio, que se chama cheque bebé. Como Portugal anda atrasado uma década em relação aos Ingleses, é expectável que o enxoval acabe daqui a dez anos. E o problema é que daqui a dez anos não vai só acabar o enxoval do bebé, vão acabar também as reformas do Avé e do Visigodo. É que escrever nos blogues a qualquer hora do dia é só para reformados e com reformas chorudas....

De É a realidade a 05.06.2010 às 13:27

Pertinente!

De Visigodo a 06.06.2010 às 21:51

Caro PJ:

Registo com agrado que alguém apoia a ideia base da minha intervenção. É o que ma parece ao ler as primeiras linhas do seu comentário. Por outro lado custa-me perceber a parte final do mesmo, por dois motivos.

A ver:

“E o problema é que daqui a dez anos não vai só acabar o enxoval do bebé, vão acabar também as reformas do Avé e do Visigodo. É que escrever nos blogues a qualquer hora do dia é só para reformados e com reformas chorudas....”

1 – Vendo as datas/horários a seguir mostrados − Visigodo a 3 de Junho de 2010 às 15:13 e Visigodo a 4 de Junho de 2010 às 21:51 − não entendo a sua expressão ‘a qualquer hora do dia’;

2 – não sou reformado; trabalho com um vencimento que ronda os três salários mínimos e portanto quando me reformar não sei qual é a minha ‘reforma choruda’.

Como vê – sé é que vê alguma coisa – pela parte que me diz respeito espalhou-se. Já agora pode explicar como é que alguém que sistematicamente está a ver e blogues e a comentá-los depois da meia-noite pode no dia seguinte “TRABALHAR E DAR RENDIMENTO NO TRABALHO?”

Só para saber, claro.

Sempre disponível

De PJ a 07.06.2010 às 00:08

Elementar, meu caro Watson, melhor dizendo, minha cara Visigoda: sou polícia, trabalho por turnos. Confirme as minhas achegas e verá a sua sequência. Espalhou-se? Caro que sim e ao comprido.

De Avé CDR a 08.06.2010 às 18:26

então trabalha por turnos? parabéns.

e os outros não?

De Visigodo a 10.06.2010 às 22:19

Polícia?
Falho de espírito também pode ser polícia?
Fraca instituição a que tais elementos tem ao seu serviço.

Procure entrar de maneira aogo séria nos comentários e discussões. De outra maneira não chega a lugar nenhum. E já agora, se alguém aqui se espalhou juro que não fui eu!

De Anónimo a 11.06.2010 às 23:34

Falho de espírito também pode ser polícia? Claro que pode. Até pode ser Presidente da Câmara, quanto mais policia!...Saia um espelho para o Visigodo(a) , ou será que chamar palerma aos outros é entrar bem?...

De Avé CDR a 07.06.2010 às 12:20

Reforma choruda? Não, daqui a dez anos ainda devo estar a trabalhar...
No resto faço minhas as palavras do caro Visigodo, excepto é claro no que ao RMG diz respeito.

De Firmino a 01.06.2010 às 14:00


Elogie quanto puder mas não se esqueça da ilegalidade deste enxoval. Oxalá ninguém tenha que o devolver.

De Sem Saber a 02.06.2010 às 10:55

Será porventura por ignorancia, mas de que ilegalidade se fala aqui? E porque haveriam os municipes benefeciados ter de devolver as verbas que lhe foram atribuidas por via do enxoval do bébé?

De Visigodo a 03.06.2010 às 15:13

Este comentário do Firmino é tão palerma como é o comentário do PJ!
Porque não nos deixamos de merdas partidárias e vamos ao que realmente interessa? Na verdade o post ora apresentado não nos deixa margem de manobra mas, uma vez que temos de fugir ao assunto versado, vamos por algum lado com sumo.

Por exemplo:
Se dissermos que esta espécie de subsídio eleitoralista faz de alguma forma lembrar aquele que se dá a todos os vadios e drogados no nosso país (caso único no mundo) e que isto custa aos bolsos dos que trabalham muitos milhões de euros...

Só por exemplo, vamos pegar nisto?

Esperemos

De Avé CDR a 04.06.2010 às 12:59

Não percebo porquê compara o Enxoval do Bébé ao Rendimento Minimo (RMG) ou ao Rendimento Social de Inserção (RSI).

E quanto a estes ultimos, desculpem mas:
1) Até podemos discordar da existência deste tipo de apoio não retributivo, dado pelo Estado, à custa do nosso dinheiro. Daquele dinheiro que, inelutável e periodicamente, nos levam da carteira em taxas, impostos e contribuições obrigatórias (principalmente quando não conseguimos fugir às nossas obrigações impostas pelo Estado e que nunca pretendemos, mas passivamente aceitamos).

2) Até podemos achar que esse tipo de apoio serve para cobrir as necessidades de calões, mandriões e vadios, que apoiados por técnicos de acção social (ocupando hoje o lugar das senhoras da caridade do Estado) e por não gostarem de trabalhar, vivem, quais sanguessugas a custa dos outros.

3) Até podemos considerar que deveríamos (se não acabar com tal apoio), pelo menos, apertar as condições da sua atribuição e instituir uma verdadeira política de fiscalização do mesmo.

4) Mas o que não podemos, nem devemos é ser intelectualmente desonestos no conteúdo das nossas críticas.
O RMG ou RSI Portugues não é um caso único no mundo.
Qualquer atlas, coloca países como Suécia, Reino Unido, Finlândia, Noruega, Holanda, Irlanda, Bulgária, Chipre, Roménia, Eslováquia, Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Malta, Letónia, República Checa, Estónia, Lituânia, Polónia, Eslovénia, Espanha, Luxemburgo e Dinamarca no mesmo mundo (e continente) que Portugal.

Estarão todos estes paises errados?
para mais vide em http://ave-cdr.blogs.sapo.pt

De Probabilidade a 04.06.2010 às 18:26

É bem provável que sim. A ver pela quantidade dos países enumerados, que apresentam problemas de déficit e endividamento, com exemplos de falência, como é o caso da Finlândia, há uma grande probabilidade deste tipos de subsídios(dependência) que fomentam a preguiça e a parasitagem de uma grande parte da população, é bem provável que esta situação esteja, efectivamente a pressionar (fomentar) o endividamento pela parte da despesa e reduzir a capacidade de criar riqueza pela parte da produtividade. Sendo assim, acabe-se com esta Guterrada. Mais, não é pelo facto de serem muitos que temos que considerar que têm razão. Razão tinha Galileu, e era o único a defender a sua razão e foi condenado à morte pela maioria que considerou uma autêntica blasfémia a teoria que hoje todos conhecemos.

De Avé CDR a 04.06.2010 às 20:01

Volto ao tema apenas porque não é só intelectualmente desonesto afirmar que o RMG de Portugal é caso único.
Também é intelectualmente desonesto afirmar que a Finlândia se encontra na falência (está isso sim em recessão). A falência afecta outra Landia (a Islândia).
É igualmente desonesto (intelectualmente falando) não perceber ou ignorar que dos países da União Europeia o único que esteve a pontos de efectivamente falir (exigindo a intervenção do FMI) – a Grécia - é um dos três países da UE que não dispõe de politica de rendimento mínimo. UPS, será que a crise afinal não está ligada à preguiça e parasitagem que advém dos rendimentos mínimos?
Continua a ser desonesto (intelectualmente) ligar o rendimento mínimo ao Eng. Guterres (bem sabemos que foi ele quem o implementou em Portugal) mas o diploma europeu que lhe deu base foi aprovado em 24 de Junho de 1992. Quem era presidente do conselho europeu? Aníbal Cavaco Silva. Quem assina a resolução? José da Silva Peneda - Ministro do Emprego e da Segurança Social do XII Governo Constitucional. UPS.
Por outro lado, veja-se lá o exemplo das enormes discussões em Itália e Bulgária (outros dois países sem RMG) para vir a implementá-lo.
E já que vamos nisto, veja-se o facto de o partido mais crítico do RMG não acabou com ele, limitou-se a mudar-lhe o nome pela publicação da Lei n.º 13/2003. Primeiro-ministro: José Manuel Durão Barroso. Ministro com a pasta da segurança social: Álvaro Barreto. Partido de que falo: CDS-PP
Concordo que não é pelo facto de muitos adoptarem uma medida que a faz correcta. Mas não é ignorando, omitindo ou mesmo alterando a verdade, que se ganha dimensão/razão nos argumentos.
Sejamos honestos e fuja-se do exemplo da Alemanha de 1920-1930, para que não tenhamos nenhum dissabor.

Alias o RMG / RSI precisa efectivamente de ser alterado, de modo a que o tipo de críticas que surgem não nos façam perder de vista o essencial daquela medida: o apoio a quem é mais carenciado e sozinho não consegue sequer viver com um pouco mais de dignidade.

Querem lá ver que nos andam a vender gato por lebre? E a afinal este apoio dado pelo Estado até nem será (no plano dos princípios) uma má ideia?
Estou convencido que o que se passa com o RMG / RSI apenas mais uma das facetas do nosso pequeno pais: o que é bom, a chico-espertice corrompe!!!

De Visigodo a 04.06.2010 às 21:51

Caro AVÉ:

Não quero e não vou tratar exaustivamente a sua atempada achega. Mas mão posso deixar de dar dois pequenos esclarecimentos.
1 − Quando me diz “Não percebo porquê compara o Enxoval do Bébé ao Rendimento Minimo…”, se reparar bem eu não estou a compará-los com um sentido depreciativo mas tão somente como medidas populistas que ficam bem sem resolver nada. E o pior é que depois estas medidas (como também me parece concordar) são tão adulteradas e tão mal aplicadas que em certos casos, DEMASIADOS ATÉ, passam a ser um encargo muito pesado e inútil para o erário público.
2 − Mais à frente refere: “Mas o que não podemos, nem devemos é ser intelectualmente desonestos no conteúdo das nossas críticas. O RMG ou RSI Portugues não é um caso único no mundo”. No meu caso, posso garantir-lhe, não houve qualquer desonestidade. Nem intlectual, nem de qualquer outra natureza. Houve sim um pouco de ingenuidade intlectual ao tentar dizer com poucas palavras e passar a ideia de que subsidiar vadios e drogados é um caso único no mundo. Será que nos países daquele compêndio geográfico que publicou também é isso que se passa? Ou haverá um pouco de honestidade e trabalho para uma atribuição necessária e equilibrada dos tais subsídios? Quando leio o seu parágrafo “Alias o RMG / RSI precisa efectivamente de ser alterado, de modo a que o tipo de críticas que surgem não nos façam perder de vista o essencial daquela medida: o apoio a quem é mais carenciado e sozinho não consegue sequer viver com um pouco mais de dignidade” que vem no comentário seguinte, atrevo-me a pensar que, dentro de certa medida, estamos de acordo.

Penso que o assunto este, realmente em boa discussão. Não vamos atribuir autorias a quem tomou ou alterou as medidas em causa. Vamos, isso sim, pensar na possibilidade de emendar os erros – pelo menos alguns − de que estas coisas sofrem.

Sempre disponível.

De Probabilidade a 05.06.2010 às 20:30

Comentário 1
Tem razão. Por confusão de Landias lá saiu a Finlândia pela Islândia. No entanto, ambos países nórdicos, sempre tidos como referência na forma de praticar a política económica e social. Ambos com problemas graves económico-financeiros com a Islândia em falência.
No entanto, se tomarmos como referência os grandes blocos geográficos, cá temos a Eurolândia a promover o parasitismo, a preguiça e a dependência de quem trabalha. A ver pelos exemplos, muito dificilmente o voltariam a adoptar.
Exemplos desta parasitagem e preguiça passa-me todos os dias por debaixo do nariz: cidadãos com altos carros, casas, plasmas, sofás Divani Divani. Tudo à custa do RMG?!
Esplanadas cheias de RMG`s a fumarem o seu cigarro e a beber a sua cerveja?! Frequência de cursos profissionais onde nada fazem ou aprendem (às dezenas), apenas pela obrigação de justificarem o RMG ao fim do mês?! Frequência dos filhos (sem rendimento escolar), porque senão, é-lhe retirado o RMG?! Visitam os comércios ou as industrias para assinarem o papel em como procuram emprego, mas se alguém lhes dá trabalho, retaliam dizendo, que não sabem fazer o que lhes propõem?! Termino com cereja em cima do bolo: um amigo empresário do têxtil com uma fábrica recebeu um destes parasitas, contratou-o e depois, sabe o que fez: nada, até ao dia em que o teve que despedir, tamanho o mau estar que provocava na empresa. Uns verdadeiros profissionais do RMG`s e do subsídio de desemprego. O Avé não vê? Então anda muito distraído. Desonesto (intelectualmente) é assobiar para o lado na presença destes factos.

Comentário 2
Mas afinal, afirma que foi o Eng. Guterres quem implementou ou foi outro qualquer? Mas afinal, o Eng. Foi obrigado a implementá-lo ou outro qualquer 1º Ministro seria obrigado a implementá-lo?
O rosto de quem as implementou em Portugal tem um nome e um partido: Eng. Guterres do Partido Socialista. Desonesto (intelectualmente) é aquele que quer deturpar as paternidades das políticas implementadas. Subscrever, simpatizar ou defender, não é o mesmo que implementar.


Comentário 3
Pelas observações neste comentário, pensaria eu: desonesto intelectualmente, que o RMG seria uma política que reuniria o consenso diria, unanimidade do ser humano. Pelos vistos, não! Afinal é muito discutido nos países que o adoptaram, como em países que não o adoptaram provocando “enormes discussões”. Pensava eu, desonesto intelectualmente.

Comentário 4
Desonesto (intelectualmente) são todos aqueles políticos que pela força do eleitoralismo não têm coragem de por em causa esta subsídio-dependência, sejam eles Socialistas, Sociais democratas ou outro partido qualquer. Não falando dos comunistas, porque estes só se preocupam com cada vez, mais subsídios, ignorando que para haver distribuição de riqueza é necessário criá-la. É o mesmo que dizer: sem ovos não se fazem omeletas. Mas, o desonesto (intelectualmente) sou eu.

Cometário 5
Pois é, como em todo o conhecimento, a teoria nem sempre se aplica na prática. Pois é, nem todos os princípios têm resultados óptimos na prática.
Afinal quem é que usufrui dos RMG´s? os Chico-espertos, porque, infelizmente, aqueles que realmente necessitam do RMG e, justamente o recebe, são a minoria. Duvida? Pena é que os exemplos que passam pelos tribunais de fraudes não sejam publicitados, senão a revolta e o alarme social seriam ainda maiores.
Querem lá ver, que agora a teoria sendo linda e maravilhosa ter-se-á que defender até à exaustão sem aplicação prática ou pragmática? Querem lá ver que a teoria de Marx e Engels sendo linda e maravilhosa tem aplicação prática e pragmática?
Deixe que lhe diga: no RMG, os sucessos são excepções. Deixe que lhe diga: conhece algum mendigo ou indigente que receba o RMG? Eu não. Como vê, afinal o RMG não chega a quem mais precisa. Chega, afinal aos VERDADEIROS CHICO ESPERTOS.
Isto não é gato por lebre, é Lince Ibérico por ratos de esgoto.
E depois o desonesto (intelectualmente) sou eu.

De Avé CDR a 07.06.2010 às 12:15

O que nos oferece dizer desses comentários/argumentos?
Comentário 1
Começava-se bem ao admitir ter errado ao trocar Islândia por Finlândia, mas lá se recaiu no erro.
Na Islândia não existia, nem existe uma politica de apoio social igual ao RMG. Foi este (o RMG) que causou o descalabro económico daquele país?
«A Eurolandia muito dificilmente o (suponho que o RMG) voltaria a adoptar.» Então o Reino Unido, a França e Alemanha já se afastaram deste tipo de políticas sociais, que recentemente aprovaram no Tratado de Lisboa, reassumiram no pacote de medidas que aprovaram para o caso grego (que também não tem RMG)? Que dizer da Suíça, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelandia e de alguns Estados dos EUA (Califórnia, Nova Iorque, Florida, Virginia, New Hampshire), que pretendem adoptar medidas semelhantes ao RMG?
Dos exemplos dados:
a) O RMG tinha um valor médio de prestações na ordem dos 242 €, por agregado familiar, no primeiro semestre de 2009. É este o valor que permite viver com grandes manifestações de riqueza?
b) No primeiro semestre de 2009, os beneficiários do RMG representavam 3,7% da população de Portugal. Pelos vistos os cafés e esplanadas vivem desses cerca de 400.000 pessoas.
c) «Frequência de cursos profissionais onde nada fazem ou aprendem (às dezenas), apenas pela obrigação de justificarem o RMG ao fim do mês?!» Em muitos casos está correcto este exemplo
d) «Frequência dos filhos (sem rendimento escolar), porque senão, é-lhe retirado o RMG?!» Era a proposta do CDS, não passou na AR
e) Não conhecendo os exemplos de falta de vontade de trabalhar referidos não posso honestamente avaliar da sua veracidade, mas não deixo de achar estranho que os empregadores não denunciem a sua existência de modo a possibilitar que a fiscalização de tais subsídios actue em conformidade. E já que estamos nisto são todos os que recebem RMG que actuam assim? É que também conheço alguns casos de sucesso de integração, no mercado de trabalho, de pessoas que receberam o RMG. Nunca ouviu falar neles ou não interessam?
f) «Desonesto (intelectualmente) é assobiar para o lado na presença destes factos.» Quem falou em assobiar para o lado? Não me ouviu dizer que considero necessário modificar as condições de atribuição e fiscalização do RMG? E permita-me que lhe diga que factos não são considerações.
Comentário 2
Não neguei a paternidade da implementação do RMG. Limitei-me a demonstrar que todos os partidos (tradicionalmente ligados ao governo) devem partilhar a responsabilidade da sua criação.
E considero desonestidade intelectual quando alguém se permite «subscrever, simpatizar ou defender», para depois criticar o implementar». É por isso, que sem concordar com novos aeroportos, novas pontes sobre o Tejo e com TGVs, considero uma perfeita desonestidade, tanto do PS, como do PSD, defender as obras no Governo e criticá-las na oposição.
Comentário 3
Pensar que o RMG deveria reunir a unanimidade do ser humano é, pelo menos ignorar que a humanidade não é dada a unanimismos.
Se os Direitos, Liberdades e Garantias não são unanimemente respeitados e aceites, devem ser ignorados?
Então a discussão de soluções para os problemas sociais (como o RMG) não devem ser democraticamente discutidos, tendo em conta ás características sócio-culturais de cada país?
Comentário 4
Concordo com a noção de desonestidade intelectual aqui presente. Daí considerar o CDS-PP mais um exemplo de desonestidade intelectual, por defender o fim do RMG na oposição, mas não ter acabado com ele no Governo.
Comentário 5
Resultados óptimos na colocação em prática do bons princípios? É uma ambição impossível, contento-me com resultados muito bons (e não é o caso de Portugal, mas sim, por exemplo, da Alemanha)
«Deixe que lhe diga: no RMG, os sucessos são excepções. Deixe que lhe diga: conhece algum mendigo ou indigente que receba o RMG? Eu não. Como vê, afinal o RMG não chega a quem mais precisa.» Mais exemplos de generalizações.
Então 58% dos casos de cessação de atribuição de RMG por aumento do rendimento familiar, não representam casos de sucesso? A experiencia de cada um é suficiente para afastar os números de execução deste tipo de programa?
Basto-me apenas por referir que apresentou conclusões baseadas em coisa nenhuma. Pode ser?

De lool a 03.06.2010 às 16:09

que legalidade existe aqui ? é com cada comentario mais triste....

De Anónimo a 01.06.2010 às 12:12

Este Zé da Esquina dentro de pouco tempo ainda està a dizer que nunca houve melhor executivo que o actual. Deves estar à espera de emprego.

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